sábado, 1 de fevereiro de 2014

Museu Nacional de Açúcar e do Alcool

Engenho Central

Continuando com nossos treinamentos semanais, desta vez resolvemos ir visitar o Engenho Central, localizado no município de Pontal SP, onde funciona o Museu Nacional de Açúcar e do Álcool (http://www.institutoengenhocentral.org.br/home.php ). Nosso ponto de partida foi uma antiga Estação de Trens, em Sertãozinho SP , hoje desativada e que serve de sede para um Batalhão da Polícia Militar (http://www.estacoesferroviarias.com.br/s/sertaozinho.htm ).


Para sair da cidade e entrar na zona rural é muito simples. A Estação esta localizada na Rua Crescência Carolo Balbo. Em frente e de costas para a Estação, siga à direita até a Rua Epitácio Pessoa e vire para a direita até a Rua Eugênio Olivares onde você vai virar  à esquerda e já no próximo quarteirão , cruze uma linha de trens de ferro abandonada você estará no inicio da Av. Domingos Martignon.





Siga nesta avenida até sair da cidade. Você estará também seguindo os trilhos do trem. Ela vai mudar de nome, mas siga em frente tendo sempre como referência os trilhos do trem e uma chaminé antiga que você vai ver ao longe. Você vai passar ao lado da chaminé.





Ao passar pela chaminé, siga pela  Estrada Municipal José Baldinotti conforme se vê na placa indicativa. Esta é uma estrada vicinal de terra, que passa no meio dos canaviais e segue até o Engenho Central.



A estrada é plana, bem tranquila para andar. Só não tem árvores e consequentemente nenhuma sombra. Mas o trajeto é bem curto e, sempre acompanhando os trilhos do trem, você logo estará no Engenho Central.




Após andar mais ou menos 06 km você vai chegar a uma bifurcação. Siga à direita que já esta chegando.






Ao atravessar a porteira  do acesso às dependências do Engenho Central você se sente entrando em uma máquina do tempo. O prédio central tem mais de 110 anos. Só esta visão inicial já valeria a visita.







Estação Francisco Schmidt

No nosso planejamento estava incluído uma visita à estação Francisco Schmidt, que fica localizada à dois Km do Engenho Central. Então, antes de nossa visita ao Museu, fomos caminhando até a Estação. É também um  caminho fácil, apesar da poeira e do sol escaldante.
Perguntamos a direção para o pessoal do Engenho e seguimos em frente. Logo que você sai das dependências do Engenho, ande mais ou menos 500 m que você vai encontrar novamente os trilhos. Siga os trilhos e 02 km à frente você vai estar na Estação.

Voltamos ao Museu e continuamos nossa visita.

Os equipamentos e maquinas pesadas que eram utilizadas para a produção de açúcar  foram preservadas e agora estão sendo restauradas.  Tudo está muito limpo e bem cuidado. A equipe, comandada pela Leila Reck, nos recebeu muito bem e fizemos um verdadeiro tour no túnel do tempo do açúcar e do álcool.












Engenho Banguê

Ainda ficamos conhecendo as relíquias do Engenho Banguê, que era movido pela força da água ou pela força dos escravos ou animais.







Pão de açúcar

Entre tantas coisas interessantes e diversificadas ficamos conhecendo o Pão de Açúcar  que é um  cone onde era depositado o açúcar para uma espécie de depuração. Este cone tem um pequeno furo no fundo por onde saia o melaço  ou coisa parecida. De acordo com as explicações da Leila Reck,  o açúcar da parte de cima, com algumas impurezas era vendido a preço mais baixo, o açúcar que ficava no meio era destinado à exportação e o açúcar do fundo era o que conhecemos hoje como açúcar mascavo, que de acordo com os critérios da época, era o mais impuro.
O que mais chama atenção é o formato do tal cone. E quando você o vê colocado ao contrario do que é utilizado, não tem dúvida nenhuma. O nome do mais famoso morro do Rio de Janeiro é por causa dele!!


Oficina completa

Visitamos ainda a antiga oficina do Engenho, pois eles tinham entre seus empregados marceneiros, carpinteiros, ferreiros, mecânicos, etc., pois precisavam fabricar ou consertar peças de reposição, dar manutenção, etc. E para isso tinham ferramentas e maquinas tais como: torno mecânico, furadeira de grande porte, forja para aquecer e moldar ferros na bigorna  e uma fornalha para derreter metais em um cadinho.








Números misteriosos

E como tudo não pode ser explicado, tem uns números misteriosos em uma das construções que faz todo mundo ficar pensativo.

Eu concordo com a  ideia que é a data da construção daquele anexo ao engenho. Os números 942 podem referir-se ao ano da construção e os números 8 e 7 ao dia e mês da inauguração. Lembramos que antigamente o pessoal tinha mania de não escrever todos os dígitos do ano. Nos primórdios da era da informática esta pratica era comum e isso  provocou o que ficou conhecido como Bug do Milênio (http://pt.wikipedia.org/wiki/Problema_do_ano_2000 ).

Encerramos a visita sem ver todas as dependências tendo em vista que já era tarde e nos teríamos que andar até Sertãozinho. Mais 07 km em um sol de rachar taquara!!
Esta é uma visita que recomendamos a todos.

Caminhada:
Trajeto: 23,5 km.
Nível de dificuldade: médio
Altimetria: Terreno plano ( 520 à 560 m de altitude).

Sites úteis para este trecho:

Wikiloc ( no campo “descubra novas trilhas” digite “peregrinosecia” )
Obs: se você baixar o arquivo pode abrir também no Google earth.

Google Earth
 Aplicativo distribuido gratuitamente pelo Google.
obs: maiores informações na nossa página “aplicativos_orientações"
http://peregrinosecia.blogspot.com.br/p/aplicativos-orientacoes.html

Estações Ferroviárias do Brasil
Engenho Central:

Engenho Banguê

Bangüe: sm (quimbundo mbangé) 1 Espécie de liteira rasa com teto e cortinas de couro, carregada por dois animais, um adiante, outro atrás, dentro dos varais. 2 Vara comprida de que se suspende a carga e que dois homens, um em cada extremidade, levam apoiada sobre os ombros. 3 Padiola grosseira, para condução de materiais de construção. 4 Padiola de conduzir cadáveres de escravos; esquife. 5 Ladrilho pelo qual, nos engenhos de açúcar, escorrem as espumas, que transbordam às vezes das tachas por ocasião da fervura. 6 Cocho, para curtir peles ou fazer decoada. 7 Engenho de açúcar, de sistema antigo, movido a tração animal.

Para ver todas as fotos:


Site da Pref. Sertãozinho
Site Pref. Pontal

Nenhum comentário:

Postar um comentário